Olá, pessoal!
Eu sou o TOM, mascote dos Jogos Paralímpicos.
Vocês sabem onde eu moro?
Moro por aí, misturado à natureza.
Minhas sonecas rolam em uma vitória-régia
no meio de um lago refrescante.
A vitória-régia é uma das maiores plantas aquáticas do mundo.
Originária
da região amazonense.
As
folhas da vitória-régia possuem as bordas dobradas, são grandes e flutuantes,
apresentam-se no formato de um círculo, e algumas chegam a cobrir uma
superfície de três metros quadrados.
No Norte, existem vários mitos e lendas que são
narrados por sábios pajés e índias idosas. Reunidos à noite, eles repassam,
oralmente, a sua cultura milenar.
Vamos conhecer uma dessas histórias:
Índia Naiá era apaixonada pela Lua - considerada um
deus masculino, um jovem e bonito guerreiro - e não aceitava namorar os outros
índios. Passava as noites correndo pelas matas, perseguindo o noivo celestial,
e não havia poção milagrosa capaz de curá-la de tal obsessão.
Certa vez, estando à beira de uma lagoa, Naiá viu a imagem do seu
amado refletida nas águas. Sem titubear nem um segundo, mergulhou ao seu
encontro e morreu afogada. Sensibilizada com o fato, a Lua procurou compensar o
sacrifício de Naiá, e transformou-a em uma estrela das águas, um verdadeiro
poema de beleza e perfume. Depois disso, dilatou a palma de suas folhas, para
que pudessem receber melhor os afagos de sua luz. E, para acolher os raios de
luar - em verdade, os seus beijos apaixonados - a Lua fez com que as flores da
vitória-régia abrissem somente à noite, exalando um aroma maravilhoso.
Além de suas histórias,
os povos indígenas nos deixaram muitas
riquezas...
Também aprendemos com eles,
que devemos sempre respeitar a natureza!
E O DIA DO BRINCAR FOI ASSIM...
CONFECCIONAMOS NOSSOS BRINQUEDOS INDÍGENAS...
PETECAS, BOLAS, CHOCALHOS...
E MUITAS OBRAS DE ARTES!
"Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio
para ouvir os sons da natureza;
nos ensinam a olhar, conversar e ouvir o que o rio tem para nos contar;
nos ensinam a olhar os voos dos pássaros
para ouvir notícias do céu;
nos ensinam a contemplar a noite,
à lua, as estrelas..."
Daniel Munduruku